A menopausa traz muitas mudanças no corpo da mulher, principalmente a perda muscular na menopausa, um processo também conhecido como sarcopenia.
Neste artigo vamos explicar o que é a sarcopenia, seus sinais, como a reposição hormonal pode ajudar e quais as melhores formas de recuperar a musculatura durante essa fase tão delicada na vida da mulher.
Mas antes, se você quiser entender todas as fases do climatério de maneira simples, confira esse artigo completo aqui.
O que é sarcopenia?
Sarcopenia, resumidamente, é a perda progressiva de massa e força muscular, algo comum à medida que envelhecemos.
Durante a menopausa, essa condição pode se intensificar devido à queda nos níveis de estrogênio (o grande responsável por bagunçar nosso organismo!), hormônio que desempenha um papel importante na manutenção da massa muscular.
Quais são os sinais da sarcopenia?
Os principais sinais da sarcopenia incluem:
- Redução visível de massa muscular;
- Diminuição da força e resistência física;
- Maior dificuldade em realizar atividades cotidianas, como subir escadas ou carregar objetos.
Esses sintomas podem impactar significativamente a qualidade de vida, tornando importante adotar medidas para reverter ou minimizar essa perda muscular.
É importante salientar que todas medidas tomadas devem ser conversadas e recomendadas pela sua ginecologista de confiança. Ok?
Reposição hormonal minimiza a perda muscular na menopausa
Estudos sugerem que a terapia de reposição hormonal (TRH) é uma das alternativas mais eficazes para amenizar os efeitos da menopausa, incluindo a perda de massa muscular.
O estrogênio, quando reposto, pode ajudar a preservar a massa muscular e a força, especialmente quando aliado a outras medidas, como a prática de exercícios físicos e uma alimentação adequada.
No entanto, a TRH não é indicada para todas as mulheres e deve ser avaliada com cuidado junto ao médico.
O que fazer para repor massa muscular na menopausa?
Já falamos sobre a TRH, agora é hora de listarmos algumas práticas fundamentais que ajudam a minimizar a perda muscular na menopausa.
Exercícios de resistência
A prática de musculação é altamente recomendada. Ela ajuda a manter e aumentar a massa muscular, melhorando também a força e a resistência física.
Alimentação rica em proteínas
O consumo adequado de proteínas é essencial para o crescimento e reparação muscular. Incluir alimentos como carnes magras, peixes, ovos e leguminosas pode ser benéfico.
Suplementação
Em alguns casos, suplementos como vitamina D, cálcio e proteínas podem ser recomendados para melhorar a saúde muscular.
Algumas dúvidas comuns que escutamos no consultório
É normal perder massa muscular depois dos 50 anos?
Sim, é normal. A perda muscular após os 50 anos está associada ao envelhecimento natural e à redução da atividade física.
No entanto, a menopausa acelera esse processo devido à diminuição hormonal. A boa notícia é que, mesmo com a idade, é possível reverter parte dessa perda com a adoção de hábitos saudáveis.
Como a musculação ajuda no climatério?
A musculação é uma das melhores formas de combater a sarcopenia (e todos os outros sintomas). Ela não só aumenta a massa muscular, como também melhora a densidade óssea, o que é crucial para as mulheres na menopausa, pois a perda óssea também é comum nesse período.
Além disso, o fortalecimento muscular contribui para o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas e fraturas.
Qual a melhor atividade física para quem está na menopausa?
Além da musculação, que falamos acima, outras atividades físicas que podem ajudar a manter a saúde muscular durante a menopausa incluem:
Treinamento funcional: focado em movimentos que imitam as atividades diárias, ajudando a melhorar a mobilidade e a força;
Pilates: trabalha a força e a flexibilidade, auxiliando no fortalecimento muscular de forma suave;
Caminhada e natação: são ótimos exercícios aeróbicos que, aliados à musculação, ajudam a manter a saúde cardiovascular e muscular.
Assim, a perda muscular na menopausa é comum, mas com cuidados adequados, como a prática de exercícios de resistência, alimentação rica em proteínas e, quando necessário, a reposição hormonal, é possível manter a força e a qualidade de vida.
Consulte sempre sua ginecologista para escolher a melhor abordagem para o seu caso.
Conheça a Dra. Júlia Azevedo
A Dra. Júlia Azevedo é ginecologista e obstetra, com vasta experiência em climatério, menopausa e uroginecologia, formada pela UFRGS.
Com especializações em saúde feminina, ginecologia esportiva e estética íntima, ela oferece cuidados completos e personalizados para mulheres em todas as fases da vida. Seu foco está em proporcionar tratamentos modernos e eficazes, sempre com um atendimento acolhedor e humanizado.
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