Há diversos termos utilizados no meio médico para falar sobre a menopausa, e o que é sarcopenia é um deles!
A sarcopenia é uma condição caracterizada pela perda progressiva e generalizada da massa muscular esquelética, acompanhada de redução da força e da função muscular. Com o avanço da idade, essa condição se torna cada vez mais comum e impacta a mobilidade, a autonomia e a qualidade de vida.
Considerada um problema de saúde pública, a sarcopenia é reconhecida como uma doença pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças) e está associada a um risco elevado de quedas, fraturas e hospitalizações.
Por isso, devemos entender profundamente o que é sarcopenia e, principalmente, como evitá-la. Vamos lá!
O que é sarcopenia?
A sarcopenia é uma condição caracterizada pela perda progressiva e generalizada da massa muscular esquelética, consequentemente, há redução da força e da função muscular.
Com o avanço da idade, essa condição se torna cada vez mais comum e impacta a mobilidade, a autonomia e a qualidade de vida.
Em idades mais avançadas e, principalmente, na menopausa, essa condição se torna cada vez mais comum impactando a mobilidade, a autonomia e a qualidade de vida das pacientes. É considerada um problema de saúde pública, sendo reconhecida como uma doença pelo CID-10.
Além disso, está muito associada a um risco elevado de quedas, fraturas e hospitalizações. Por isso, o foco deve ser na prevenção desse problema, que falaremos adiante.
O que causa a sarcopenia?
A sarcopenia é causada por uma combinação de fatores fisiológicos, hormonais, e de estilo de vida. (Sim, o estilo de vida impacta profundamente na saúde da mulher!)
Entre as principais causas, destacam-se o envelhecimento, que reduz naturalmente a produção de hormônios anabólicos como a testosterona e o estrogênio; a diminuição da atividade física, particularmente de atividades de resistência; e a ingestão insuficiente de proteínas, que são essenciais para a manutenção da massa muscular.
Além disso, inflamações crônicas, o sedentarismo e algumas doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, podem contribuir para o desenvolvimento e a progressão da sarcopenia.
Sintomas de sarcopenia
Os sintomas da sarcopenia podem variar em intensidade, mas geralmente incluem fraqueza muscular, redução da resistência e dificuldade em realizar atividades diárias, como caminhar, levantar-se de uma cadeira e carregar objetos.
Em estágios mais avançados, a sarcopenia pode levar à instabilidade, aumentando o risco de quedas e lesões.
Pessoas com sarcopenia também podem apresentar perda de peso não intencional e aumento da fadiga, devido à diminuição da função muscular.
Como evitar a sarcopenia?
Para evitar a sarcopenia, é essencial adotar um estilo de vida ativo e manter uma alimentação rica em nutrientes.
Uma dieta equilibrada, com ingestão adequada de proteínas e micronutrientes como vitamina D, cálcio e ômega-3, é crucial para o suporte da saúde muscular e óssea.
Além disso, a prática regular de exercícios de resistência e musculação estimula a síntese de proteínas e ajuda a preservar a massa muscular ao longo dos anos.
Em alguns casos, a suplementação de proteínas e aminoácidos essenciais pode ser recomendada, especialmente para indivíduos com maior risco de sarcopenia ou dificuldades para consumir proteínas em quantidade suficiente.
Para te ajudar a entender outras condições que podem afetar a saúde óssea, acesse esse conteúdo completo sobre a Síndrome Musculoesquelética.
Qual é o melhor tipo de exercício para prevenir a sarcopenia?
Os exercícios de resistência, como o levantamento de peso e o treino com máquinas de musculação, são considerados os mais eficazes para prevenir a sarcopenia, pois estimulam diretamente a força e a massa muscular.
Você já deve ter ouvido falar que musculação é vida, não é? Na menopausa ele pode ser o seu melhor aliado.
Exercícios funcionais que envolvem múltiplos grupos musculares, como agachamentos, levantamentos terra e exercícios de empurrar e puxar, também são importantes, pois ajudam a fortalecer a musculatura de maneira completa e funcional.
Além dos exercícios de resistência, atividades que promovem o equilíbrio e a flexibilidade, como pilates e yoga, podem ser úteis para a manutenção da mobilidade e a redução do risco de quedas.
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A Dra. Júlia Azevedo é ginecologista e obstetra, com vasta experiência em climatério, menopausa e uroginecologia, formada pela UFRGS.
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